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Ele garantiu, inclusive, que os países para onde os recursos acabaram direcionados voltarão a pagar as dívidas com o BNDES. "E vamos ser francos, os países que não pagaram, seja Cuba, seja Venezuela, é porque o presidente Bolsonaro decidiu cortar relações internacionais", afirmou o presidente.
E reiterou: "O fato é que essas operações deram lucro, além de gerar emprego no Brasil. Os países que não pagaram foi porque o governo anterior cortou relações e parou de cobrar para ficar nos acusando. No nosso governo eu tenho certeza que pagarão porque são países amigos do Brasil."
Difamação
Segundo Lula, a versão de que o Banco financiou e perdeu dinheiro no passado com países afinados ideologicamente com o PT é mais uma das mentiras contadas sobre a instituição nos últimos anos. Na lista, ele acrescentou a propalada "caixa-preta" das operações e o privilégio a grandes empresas, as chamadas "campeãs nacionais".
"Esse banco (BNDES) foi vítima de difamação no último processo eleitoral. Vivemos em um momento em que as narrativas valem mais do que as verdades. O BNDES nunca deu dinheiro para país amigo do governo", disse Lula. "O BNDES financiou serviços de engenharia de empresas brasileiras em nada menos do que 15 países da América Latina e do Caribe", continuou o presidente.
Sobre as empresas que tinham empréstimos com o BNDES, Lula disse que ao fim de seu governo, 480 das 500 maiores empresas do Brasil tinham relações com o Banco em todos os setores da economia.
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