'Na minha casa, apenas eu fui vacinada', diz Michelle Bolsonaro sobre operação da PF

"Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria 'falsificação de cartão de vacina' do meu marido e de nossa filha, Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada", escreveu Michelle no Stories do Instagram

© Getty Images

Política MICHELLE-BOLSONARO 03/05/23 POR Folhapress

MÔNICA BERGAMO (FOLHAPRESS) - A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro disse, por meio de suas redes sociais, que ela e o marido, Jair Bolsonaro (PL), não sabem o que motivou a ação que a Polícia Federal fez, na manha desta quarta (3), em um endereço do ex-presidente.

PUB

"Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos", escreveu ela em sua rede social. Ela disse ainda que apenas o celular do ex-presidente foi apreendido.

"Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria 'falsificação de cartão de vacina' do meu marido e de nossa filha, Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada", escreveu Michelle no Stories do Instagram.

A operação ocorre no âmbito de uma investigação, diz a PF, sobre uma suposta "associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde."

A ação foi motivada por indícios de que dados de vacinação do ex-presidente no SUS teriam sido fraudados para incluir o registro de imunização contra a Covid-19 para que ele pudesse entrar nos EUA no fim do ano passado.

Bolsonaro sempre afirmou que nunca tomou vacina.

O advogado Paulo Cunha Bueno, que defende Bolsonaro, diz que o ex-presidente ficará em silêncio ao depor nesta quarta (3) na Polícia Federal.

Ele foi intimado para responder a perguntas dos policiais às 10 horas.

"Bolsonaro vai exercer o direito de ficar calado", afirma o advogado.

O presidente, porém, afirmou a jornalistas que não iria comparecer ao depoimento.

Segundo Cunha Bueno, o ex-presidente está sendo "coagido a ficar quieto" pelo absurdo de a Polícia Federal executar uma ordem de busca e apreensão na casa dele às 7h e, na sequência, marcar um depoimento para menos de três horas depois, sem que os advogados tenham tido acesso aos autos.

"Eu sou um advogado que raramente orienta um cliente a fazer uso do direito que todos têm ao silêncio", afirma ele. "Mas querer botar calor, não deixar que a defesa conheça os autos antes de a pessoa depor, não nos deixa outra opção", segue.

Cunha Bueno questiona a própria operação, já que os fatos investigados não seriam contemporâneos, como exige a lei para que uma busca seja realizada.

Bolsonaro sofreu uma ação de busca e apreensão em sua casa, em Brasília. Auxiliares dele, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, foram presos.

A operação foi deflagrada por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que investiga milícias digitais.

Leia Também: Operação da PF e quebra de sigilo de Bolsonaro têm respaldo na PGR

Leia Também: 'Bom dia e boa quarta-feira!', posta Lula em meio a operação contra Bolsonaro

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Distrito Federal 13/01/25

Homem morre após tentar estuprar vaca em fazenda no Distrito Federal

mundo EUA 13/01/25

Incêndios devastam Los Angeles, e mansão intacta em Malibu chama atenção

justica Rio de Janeiro 13/01/25

Polícia investiga morte de jovem achado dentro de geladeira em Niterói

mundo Los Angeles 13/01/25

Sobe para 24 número de mortos em incêndios de Los Angeles

esporte VINÍCIUS-JÚNIOR 13/01/25

Vinícius Júnior negocia compra de time português por 10 milhões de euros

lifestyle Arroz 13/01/25

Cuidado ao reaquecer arroz; pode não ser seguro para sua saúde

lifestyle Ataque cardíaco 13/01/25

Ataque cardíaco: 11 sintomas que você nunca deve ignorar

justica Geovana 13/01/25

Menina desaparece após pegar ônibus para ir visitar a avó em Campo Grande

fama Spencer Treat Clark 13/01/25

Ator de 'Gladiador' perde casa em incêndios de Los Angeles

mundo Ucrânia/Rússia 13/01/25

Zelensky propõe trocar soldados norte-coreanos por ucranianos em Moscou