Mãe é condenada a 7 anos por jogar enquanto bebê morria afogado

O caso aconteceu em fevereiro de 2022, na Inglaterra, e a mãe do bebê de 7 meses foi, na quarta-feira, condenada a 7 anos de prisão por deixar o filho sem supervisão para se envolver "em várias atividades no celular".

© iStock

Mundo Inglaterra 19/12/24 POR Notícias ao Minuto Brasil

A mãe de um bebê de sete meses que morreu afogado na banheira, após ser deixado sem supervisão, foi condenada a sete anos de prisão nesta quarta-feira, segundo o jornal The Independent.

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Charlie Goodall caiu de sua cadeira de banho na água no dia 16 de fevereiro de 2022 e foi encontrado sem vida pela polícia e paramédicos em Chilton, Inglaterra. Danielle Massey, de 31 anos, declarou-se culpada de homicídio culposo, admitindo que o assento do bebê não estava devidamente fixado na banheira. Ela também confessou possuir maconha e ter fumado a substância no dia da morte do filho.

No tribunal, Danielle negou ter deixado o bebê sozinho de forma intencional por um longo período e alegou que saiu do banheiro para buscar uma toalha no andar superior. Disse ainda que, ao descer, precisou se sentar no sofá por estar sem fôlego devido à asma e acabou fechando os olhos. Quando retornou ao banheiro, encontrou Charlie sem reação e acionou o serviço de emergência.

No entanto, o tribunal questionou a versão da mãe, apontando que ela deu relatos inconsistentes sobre o tempo em que o bebê ficou sozinho, variando entre dois e dez minutos. Provas digitais indicaram que Danielle usou um aplicativo de jogo no celular por 26 minutos enquanto Charlie estava sozinho. O juiz Justice Goss afirmou que Danielle fez escolhas deliberadas que resultaram no abandono prolongado do bebê, rejeitando a alegação de que ela estava exausta ou desatenta.

O tribunal também esclareceu que o assento de banho do bebê deveria ser fixado com ventosas, mas a curvatura da banheira de Danielle impedia a adesão correta. O procurador Richard Wright KC destacou que a causa do afogamento não foi apenas a falta de fixação do assento, mas o abandono prolongado do bebê enquanto a mãe realizava outras atividades. Dias antes da tragédia, o plano de proteção infantil para Charlie, implementado pelos serviços sociais, havia sido encerrado.

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