Elon Musk e Linda Yaccarino, CEO do X, celebram mudança em checagem da Meta

A Meta anunciou nesta terça um conjunto de mudanças que devem pôr fim ao seu programa de checagem de fatos estabelecido em 2016 contra fake news

© Getty Images

Tech Redes Sociais 07/01/25 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A mudança da Meta para uma política de moderação de conteúdo baseada na intervenção dos próprios usuários anunciada nesta terça-feira (7) foi bem recebida por Elon Musk e Linda Yaccarino, dono e CEO do X (ex-Twitter), respectivamente.

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A adoção das chamadas Notas da Comunidade, ferramenta de checagem usada pelos usuários do X, foi uma das principais mudanças realizadas por Musk, que se considera um defensor da liberdade de expressão, após adquirir a plataforma, em 2022.

Segundo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o modelo que será adotado pela empresa dona do Facebook e do Instagram será semelhante ao do X.

Em seu perfil na rede social, Musk disse em resposta a outro usuário que a novidade é "incrível" e republicou outras declarações favoráveis.

A CEO da plataforma, Linda Yaccarino, disse pela plataforma que a checagem de fatos e a moderação não pertencem a pessoas selecionadas que podem facilmente injetar vieses em suas decisões.

"[A checagem] é um processo democrático que pertence às mãos de muitos", disse. "É um movimento inteligente de Zuck e algo que espero que outras plataformas façam, agora que o X mostrou o poder [das Notas da Comunidade]. Bravo!"

A Meta anunciou nesta terça um conjunto de mudanças que devem pôr fim ao seu programa de checagem de fatos estabelecido em 2016 para conter a disseminação de desinformação em seus aplicativos.

"Os fact checkers [moderadores] foram muito enviesados e destruíram mais confiança do que criaram, especialmente nos EUA. Vamos nos livrar deles", disse Mark Zuckerberg, definindo a eleição de Donald Trump como um ponto de virada para a liberdade de expressão.

A reversão da política de moderação é um sinal de como a empresa está se reposicionando para o novo governo, que toma posse em 20 de janeiro. Zuckerberg tem se aproximado do presidente eleito e indicou apoiadores como Joel Kaplan e Dana White para posições relevantes na empresa.

Zuckerberg também disse que removerá restrições sobre tópicos como imigração e gênero que estão "fora de sintonia com o discurso dominante" e que usuários voltarão a ver com mais frequência conteúdo sobre política.

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