© Andrew Harnik/Getty Images
Durante seu mandato, o presidente Joe Biden recebeu 44 presentes de líderes estrangeiros, totalizando um valor significativo. No entanto, conforme a legislação dos Estados Unidos, esses presentes não podem ser mantidos pelo presidente e devem ser doados ou incorporados ao acervo nacional.
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De acordo com o jornal The New York Times, a Lei de Presentes e Decorações Estrangeiras determina que qualquer presente de um governo estrangeiro avaliado acima de um valor mínimo atualmente fixado em US$ 415 (cerca de R$ 2.075), deve ser aceito em nome dos Estados Unidos e não pode ser retido pessoalmente pelo funcionário público. Essa medida visa evitar qualquer influência indevida sobre autoridades americanas.
Entre os presentes recebidos por Biden estão itens como joias, obras de arte e objetos culturais de alto valor. Por exemplo, o presidente recebeu uma tapeçaria artesanal do presidente da França, Emmanuel Macron, avaliada em US$ 2.500 (aproximadamente R$ 12.500), e uma escultura de madeira do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, estimada em US$ 1.800 (cerca de R$ 9.000).
Conforme estipulado pela lei, esses presentes foram encaminhados aos Arquivos Nacionais ou ao Departamento de Estado, onde são catalogados e preservados. Em alguns casos, os itens podem ser exibidos em museus ou utilizados em eventos oficiais, representando a diplomacia e as relações internacionais dos Estados Unidos.
Especialistas em ética governamental ressaltam a importância dessa legislação para manter a transparência e a integridade das instituições públicas. "A aceitação pessoal de presentes valiosos de líderes estrangeiros pode criar a percepção de favoritismo ou influência indevida, algo que a lei busca prevenir", afirmou Robert Weissman, presidente da organização Public Citizen, em entrevista ao The New York Times.
Em resumo, embora o presidente Biden tenha recebido diversos presentes de alto valor durante seu mandato, a legislação americana assegura que esses itens sejam destinados ao patrimônio público, mantendo a ética e a transparência no governo.
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