Prejuízo estimado em US$ 64 bilhões

A queda das viagens internacionais para os EUA deve causar uma perda de US$ 64 bilhões para a indústria de viagens. A Tourism Economics identificou que a retórica da política de Trump é a principal razão pela qual os planos de viagem estão sendo alterados.

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A retórica política na vanguarda

Embora as análises iniciais tenham levado em consideração as políticas de tarifas que o governo Trump está impondo a outras nações, algo especialmente relevantes para turistas canadenses, o aspecto da retórica política está desempenhando um papel maior do que os especialistas do setor imaginavam.

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Políticas polarizadoras

As análises apontam o dedo para “políticas e retórica polarizadoras da Administração Trump”.

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Férias arriscadas

De acordo com o especialista do setor Adam Sacks, os viajantes internacionais veem os EUA como um local de férias arriscado, o que levou a essa mudança na previsão do setor.

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Viajantes chineses

As porcentagens regionais são particularmente reveladoras. O número de viajantes chineses para os EUA caiu 11%, coincidindo com a retórica cada vez mais negativa de Trump sobre o país.

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Conversa política

Embora as projeções iniciais presumissem que as tarifas impactariam as viagens ao país, parece que o discurso político do presidente tem sido uma fonte maior de mudanças nas viagens.

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Tendências regionais

Viajantes da África, Ásia e América Central também estão mudando seus planos, já que quedas entre 6% e 9% foram registradas nessas regiões.

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Filipinas

De acordo com uma reportagem do Boston Globe de março de 2025, uma família com origem nas Filipinas fez uma mudança de última hora em seus planos de férias na hora de embarcar em um cruzeiro da Flórida. O grupo de 30 pessoas optou por férias no Canadá.

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Segurança pessoal

O grupo decidiu que "dada a volatilidade e hostilidade desta administração, não arriscaríamos". A família cita questões de "segurança pessoal" como a principal consideração para sua decisão.

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Indústria turística

Embora os números do segundo mandato de Trump pareçam mais dramáticos, a indústria de viagens também foi afetada por queda durante o primeiro mandato do presidente.

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Proibições de viagens

Sem levar em consideração os impactos da pandemia de Covid-19, o setor perdeu cerca de US$ 20 bilhões devido a proibições de viagens e ao discurso político que desviou viajantes vindos do México, China e Oriente Médio, em particular.

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Canadá

Em resposta, os viajantes estão olhando para o vizinho do norte da América no quis diz respeito a planos de férias. O Canadá deve ter um salto em seus números de turismo devido a planos de viagem alterados.

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Trudeau

Os governos também estão emitindo alertas aos seus cidadãos sobre viagens aos EUA. O ex-primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, pediu aos cidadãos que não tirassem férias nos EUA.

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Viajantes canadenses

É difícil mensurar se o apelo de Trudeau fez alguma diferença, mas as viagens terrestres canadenses para os EUA caíram 23% e as viagens aéreas 13% somente em fevereiro de 2025.

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Grandes perdas vindas do Canadá

Na verdade, as viagens internacionais que partem do Canadá devem causar uma perda de mais de US$ 3 bilhões no turismo dos EUA somente em 2025, o que representa uma queda projetada de 15%.

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O maior grupo de turistas dos EUA

Vale a pena notar que os canadenses historicamente foram e continuam sendo um dos maiores grupos de visitantes internacionais nos EUA. Em 2024, 20,24 milhões de canadenses visitaram os EUA.

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Alemanha

Em março de 2025, o governo alemão emitiu novas recomendações de viagem aos seus cidadãos após uma recusa arbitrária: três cidadãos alemães foram proibidos de entrar nos EUA. Eles também teriam sido detidos.

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Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem

Esta é uma questão complicada para os europeus, já que muitos países têm governos com fortes laços políticos com os EUA, incluindo acesso ao programa de Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA).

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Isenção de visto

O programa ESTA é uma isenção de visto que permite que cidadãos de certos países, a maioria dos quais são europeus, viajem para os EUA.

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Entrada ainda sujeita a avaliação

O problema é que, embora o programa permita viagens sem visto, não há garantia de entrada no país. Visitantes ainda podem ser negados na entrada, que é o que aconteceu com os cidadãos alemães em questão.

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Residência permanente negada

Um dos cidadãos alemães que teve a entrada negada também é residente permanente e legal dos Estados Unidos, o que está gerando ansiedade em muitos moradores sobre o poder do governo de revogar tal status sem o devido processo legal.

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Fabian Schmidt

Fabian Schmidt, cidadão alemão com residência nos EUA, não apenas foi mantido em detenção, mas também teria sido interrogado, despido e forçado a tomar um banho frio por agentes de fronteira do aeroporto.

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Jessica Brösche

Jessica Brösche, outra cidadã alemã, tentou entrar no país pela travessia Tijuana-México. Ela teve a entrada negada e foi detida.

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Detido por semanas

Em uma reviravolta inacreditável, Jessica Brösche foi mantida no centro de detenção de Otay Mesa por mais de seis semanas, incluindo nove dias em confinamento solitário.

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Investigação do governo alemão

O governo alemão observa que está conduzindo investigações sobre todos os três casos, ressaltando que seu conselho de viagem é uma mera nota, e não qualquer tipo de aviso oficial.

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Poder aquisitivo

Não é só a indústria de viagens dos EUA que está em jogo. Alguns ex-visitantes que vivem no exterior estão até mesmo dando mais um passo no boicote de produtos americanos em suas compras diárias. Na foto, um supermercado canadense destaca quais produtos são produzidos domesticamente no contexto das tarifas impostas pelos EUA.

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Indústria hoteleira nos EUA

Nos EUA, a indústria hoteleira já está registrando uma queda. Relatórios mostram que as perdas de empregos no setor têm aumentado nos primeiros dois meses de 2025.

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O que vem a seguir

Decisões políticas, tarifas, projeções econômicas e medos de mais perdas de empregos para os norte-americanos médios também estão azedando as viagens domésticas. Pequenas empresas se preparam para o impacto enquanto a nação espera para ver o que vem a seguir.

Fontes: (Boston Globe) (EuroNews) (Statista)

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