Governo Lula aumenta em 9% salário dos militares das Forças Armadas

O governo estima um impacto de R$ 3 bilhões aos cofres públicos com o aumento salarial dos militares

© Shutterstock - imagem ilustrativa

Economia Trabalhadores 28/03/25 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Lula (PT) publicou nesta sexta-feira (28) uma medida provisória que aumenta em 9% o salário dos militares das Forças Armadas.

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O reajuste será feito em duas parcelas. A primeira, de 4,5%, será concedida a partir de 1º de abril. A segunda só passa a valer em 1º de janeiro de 2026.

O governo estima um impacto de R$ 3 bilhões aos cofres públicos com o aumento salarial dos militares.

O reajuste foi negociado entre o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e o presidente Lula no último ano. O acordo foi fechado às vésperas do envio do projeto de lei com o Orçamento de 2025.

Trata-se do mesmo aumento de 9% dado pelo governo aos servidores públicos federais. No caso dos civis, o governo Lula deve enviar um projeto de lei para viabilizar o pagamento dos novos salários na folha de abril, com depósito em 2 de maio.

O reajuste salarial era um pleito dos chefes das Forças Armadas desde o início do governo Lula. Os militares receberam aumentos salariais durante quatro anos após a aprovação da reforma da Previdência das Forças, em 2019, mas os ganhos não acompanharam a inflação nos últimos anos.

O salário nas Forças Armadas é composto pelo soldo e por adicionais de tempo de serviço, formação em cursos e de disponibilidade militar, entre outros. Com o aumento, o salário bruto de um oficial-general de quatro estrelas -topo da carreira- pode superar R$ 40 mil.

José Mucio pede desde 2023 um aumento salarial para os militares das Forças Armadas. Os pedidos foram negados pelo governo Lula durante a crise instalada após os ataques de 8 de janeiro.

Mucio dizia que o reajuste seria importante para trazer isonomia no tratamento entre civis e militares. O governo havia anunciado um aumento para servidores federais.

O ministro, porém, encontrou resistência de ministros da área econômica. Eles argumentaram que os militares haviam recebido aumentos salariais em 2019 enquanto os servidores civis perderam direitos com a aprovação da reforma da Previdência.

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