Entrada na OCDE deve elevar produtividade e PIB potencial, diz Fazenda

A afirmação foi feita durante palestra no 5º Seminário de Comércio Internacional do Instituto de Advogados de São Paulo (Iasp)

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Economia desenvolvimento 19/10/17 POR Estadao Conteudo

O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcello Estevão, afirmou que a solicitação de vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem o objetivo de ajudar no crescimento e no desenvolvimento econômico brasileiro. A afirmação foi feita durante palestra no 5º Seminário de Comércio Internacional do Instituto de Advogados de São Paulo (Iasp).

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Com base em estudos comparativos sobre o desempenho de países já membros, como a Coreia do Sul, antes e depois da entrada no grupo, Estevão citou uma série de benefícios que a adesão à OCDE pode trazer a economia brasileira. Ele também estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) potencial pode aumentar em 3,5% até 2020, uma vez que deve haver um ganho de produtividade.

Além disso, há expectativa de melhora do rating soberano do País e da percepção dos investidores, assim como de aumento de investimento estrangeiro direto e de exportações. Mostrando exemplos de vantagens citadas pela Austrália e pelo Japão após a entrada no bloco, Estevão citou ainda que a adesão ao grupo poderia ajudar na aprovação de políticas econômicas significativas.

+ Leilão do pré-sal cria expectativa positiva na economia

Segundo ele, se o Brasil se tornar membro, estará se aproximando da melhor forma de fazer políticas públicas. Estevão também frisou que o momento da candidatura brasileira, em que está havendo recuperação da economia, e se as reformas forem aprovadas, vai continuar crescendo.

O secretário também comentou sobre seu trabalho em outros assuntos. Sobre o Mercosul, Estevão disse que há conversas com a Argentina para aperfeiçoar o bloco. No G20, ele disse que o Brasil tem buscado um comércio internacional mais aberto. "Fazemos parte dos países que apoiam a abertura do comércio internacional, que defendem as instituições multilaterais em contraposição a países, às vezes mais abertos que o Brasil, que estão defendendo políticas protecionistas", sustentou.

Ele criticou ainda a política de conteúdo local, que favorece a indústria nacional, mas, que, segundo ele, aumentou o custo e afetou o crescimento econômico. "É melhor integrar com o resto do mundo e, ao mesmo tempo, fazer medidas para reduzir o custo Brasil." Com informações do Estadão Conteúdo.

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