EUA pedem que russa seja mantida em prisão enquanto espera julgamento

Maria Butina tinha contatos com pessoas que, segundo os procuradores, eram funcionários dos Serviços de Segurança da Rússia

© REUTERS/Leah Millis

Mundo espionagem 18/07/18 POR Folhapress

Uma mulher de 20 anos acusada de ser uma agente secreta russa esteve "provavelmente" em contato com operativos da agência russa de espionagem enquanto viveu nos EUA, afirmaram procuradores nesta quarta-feira (18). 

PUB

Maria Butina tinha contatos com pessoas que, segundo os procuradores, eram funcionários dos Serviços de Segurança da Rússia (FSB, sucessora da KGB). O FBI afirmou ainda que ela manteve um jantar privado com um diplomata russo suspeito de ser um agente de inteligência nos EUA, em março.

As alegações foram apresentadas em documentos tornados públicos antes de um audiência em que um juiz federal decidirá se Butina permanecerá presa enquanto espera julgamento sob acusações de conspiração e de agir como um agente não registrado da Rússia. Citando suas ligações de inteligência, o governo americano argumenta que Butina representa um "extremo" risco de fuga dos EUA, onde ela vive com um visto de estudante. Procuradores dizem que o status legal de Butina nos EUA é "baseado no fingimento".

Eles afirma que imagens de câmeras de segurança da semana passada mostram que Butina estava planejando deixar o país. Seu contrato de aluguel termina neste mês, e suas bagagens estavam feitas quando ela foi presa no fim de semana.

Suas ligações pessoas, "com exceção dos americanos que ela tentou explorar e influenciar", são com a Rússia, afirma o documento. "A preocupação de que Butina representa um risco de fuga é aumentada por sua conexão com operativos de inteligência russos", escreveram os procuradores. Eles afirmaram também que Butina era considerada com um agente secreto por uma autoridade russa com quem ela mantinha contato, com mensagens de texto descobertas pelo FBI indicando que a autoridade a comparava a Anna Chapman, russa que foi presa em 2010 e depois deportada como parte de uma troca de prisioneiros. Em março do ano passado, a autoridade escreveu: "Seus admiradores já estão pedindo seu autógrafo? Você ultrapassou Anna Chapman. Ela posa com pistolas de mentira, enquanto você  aparace com armas de verdade". 

Butina e a autoridade trocavam mensagens diretas no Twitter, segundo os procuradores. Em uma dessas mensagens, um mês antes das eleições americanas, Butina disse que "tudo tem de ser quieto e cuidadoso".

Em janeiro de 2017, ela enviou uma foto dela próximo ao Capitólio, no dia da posse de Donald Trump. A autoridade respondeu: "Você é ousada!". Butina então disse: "Bons professores!". Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Distrito Federal 13/01/25

Homem morre após tentar estuprar vaca em fazenda no Distrito Federal

mundo EUA 13/01/25

Incêndios devastam Los Angeles, e mansão intacta em Malibu chama atenção

justica Rio de Janeiro 13/01/25

Polícia investiga morte de jovem achado dentro de geladeira em Niterói

mundo Los Angeles 13/01/25

Sobe para 24 número de mortos em incêndios de Los Angeles

esporte VINÍCIUS-JÚNIOR 13/01/25

Vinícius Júnior negocia compra de time português por 10 milhões de euros

lifestyle Arroz 13/01/25

Cuidado ao reaquecer arroz; pode não ser seguro para sua saúde

lifestyle Ataque cardíaco 13/01/25

Ataque cardíaco: 11 sintomas que você nunca deve ignorar

justica Geovana 13/01/25

Menina desaparece após pegar ônibus para ir visitar a avó em Campo Grande

fama Spencer Treat Clark 13/01/25

Ator de 'Gladiador' perde casa em incêndios de Los Angeles

mundo Ucrânia/Rússia 13/01/25

Zelensky propõe trocar soldados norte-coreanos por ucranianos em Moscou