O asteroide que vai colidir com a Terra chama-se Bennu e tem o poder de 22 bombas atômicas -

Pesquisadores determinaram a data precisa em que um asteroide pode atingir a Terra, carregando consigo uma potência equivalente à de 22 bombas atômicas. Este objeto celeste, chamado Bennu, se aproxima mais e mais do nosso planeta a cada seis anos. Os cientistas acreditam que 24 de setembro de 2182 será a data em que há um risco real de colisão entre a Terra e o asteroide.

Apesar da data potencial do evento apocalíptico estar longe, atualmente a NASA está envolvida em intensos esforços para desviar o asteroide Bennu de sua rota e está entrando na fase final dessa missão. Há sete anos, a agência espacial americana lançou uma sonda em direção ao asteroide com o objetivo de coletar amostras, com a esperança de que as informações coletadas pudessem ajudar a evitar um possível encontro catastrófico. 

No entanto, asteroides atingiram a Terra muitas vezes ao longo dos anos. Confira na galeria a seguir alguns dos impactos mais significativos. Um está localizado no Brasil. Sabe onde fica?

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Cratera de Barringer, EUA -

Localizada perto de Flagstaff, Arizona, a Cratera do Meteoro, como também é conhecida a Cratera Barringer, é uma grande cratera de impacto de meteorito. Este fenômeno natural notável forma uma das crateras mais bem preservadas de seu tipo em nosso planeta, medindo cerca de 1.200 metros de diâmetro e cerca de 170 metros de profundidade.

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Cratera Tenoumer, Mauritânia -

A característica geológica distintiva da cratera Tenoumer no deserto do Saara, na Mauritânia, é sua dramática borda quase circular. A fotografia de Michael Dennig captura perfeitamente as dimensões da cratera.

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Cratera de Vredefort, África do Sul -

A cratera de Vredefort, na província de Free State, na África do Sul, é a maior cratera de impacto confirmada na Terra, medindo mais de 300 km de diâmetro. A imagem mostra o Domo Vredefort, a parte central da cratera.

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Cratera de Kaali, Estônia -

Kaali refere-se a um grupo de nove lagos formados por crateras de meteoritos que estão localizados na aldeia de Kaali, em Saaremaa, uma ilha estoniana. Este aglomerado de lagos foi formado por volta de 1530-1450 a.C.

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Gosses Bluff, Austrália -

Situada no Território do Norte, a notável cratera de meteoros Gosses Bluff tem um diâmetro de 5 km e uma altura de borda de 200 m. Chamado de Tnorala pelo povo aborígene Arrernte Ocidental, este local é considerado sagrado.

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Lago Manicouagan, Canadá -

O reservatório de Manicouagan, no centro de Quebec, foi criado pelo impacto de um meteoro há 214 milhões de anos. René-Levasseur Island é a ilha no centro do lago. Toda a formação é comumente chamada de "o olho de Quebec".

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Cratera de Wolfe Creek, Austrália -

A cratera Wolfe de Creek, no oeste da Austrália, é um local de impacto notavelmente intacto. Mede aproximadamente 875 m de diâmetro e tem uma profundidade de 60 m da borda ao chão. Esta cratera, que tem menos de 120.000 anos, está no coração do Parque Nacional Wolfe Creek Meteorite Crater.

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Bacia de Sudbury, Canadá -

A Bacia de Sudbury, em Ontário, estende-se por cerca de 10-15 km e originou-se há cerca de 1,8 bilhão de anos. Uma imagem da bacia é exibida no software WorldWind, da NASA.

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Cratera de Popigai, Rússia -

A cratera de Popigai, situada na Sibéria, formou-se há cerca de 35 milhões de anos. O lado leste da cratera, com 100 km de diâmetro, é visível no canto superior esquerdo da imagem de satélite.

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Cratera de Acraman, Austrália -

O Lago Acraman no sul da Austrália é uma característica proeminente da cratera Acaman, formada há aproximadamente 590 milhões de anos, a partir do impacto de um asteroide. Esta imagem de satélite captura a cratera de 40 km, com o lago residindo em seu coração.

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Cratera de Karakul, Tajiquistão -

Karakul é o nome designado para o lago situado em uma considerável cratera de impacto de 52 km, localizada no Parque Nacional Tadjique. A formação, visível nesta imagem de satélite, tem origem há aproximadamente 25 milhões de anos.

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Baía de Chesapeake, EUA -

Há cerca de 35 milhões de anos, a Baía de Chesapeake, na costa leste dos Estados Unidos, foi formada pela queda de sedimentos sobre os destroços de um meteoro. A imagem mostra uma seção da estrutura de impacto localizada na Virgínia.

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Cratera de Bosumtwi, Gana -

O Lago Bosumtwi é o único lago natural em Gana, aninhado em uma antiga cratera de impacto situada a sudeste de Kumasi. O povo Ashanti reverencia Bosumtwi como um corpo sagrado de água.

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Reserva Natural de Meteoritos de Morasko, Polônia -

A Reserva Natural de Meteoritos de Morasko está localizada na floresta, perto de Poznań. Os visitantes podem explorar sete crateras, com a maior medindo aproximadamente 100 m de diâmetro e atingindo uma profundidade de cerca de 11 m.

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Cratera Lonar, Índia -

O Lago Lonar, no estado de Maharashtra, foi criado por um impacto de meteorito que ocorreu aproximadamente entre 35.000 e 50.000 anos atrás.

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Cratera de Middlesboro, EUA -

A cratera de Middlesboro, em Kentucky, recebeu esse nome devido à cidade que agora existe ali. A cratera tem cerca de 5 km de largura e acredita-se que tenha menos de 300 milhões de anos.

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Cratera de Mistastin, Canadá -

A cratera Mistastin foi formada há cerca de 36 milhões de anos devido a uma poderosa colisão de asteroides em Labrador, Canadá. A imagem mostra vividamente Mishta-minishtikᐡ, a ilha curva no meio do lago.

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Cratera de Tswaing, África do Sul -

A cênica cratera de Tswaing está localizada a noroeste de Pretória e acredita-se que tenha entre 52.000 e 220.000 anos de idade. Notavelmente, evidências arqueológicas indicam que a cratera era frequentada por pessoas 100.000 anos atrás, pelo menos, fato este evidenciado pelas ferramentas da Idade da Pedra lá encontradas.

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Reserva de Conservação de Meteoritos de Henbury, Austrália -

A Reserva de Conservação de Meteoritos de Henbury, no Território do Norte da Austrália, consiste em pelo menos 14 crateras. Essas crateras são o resultado de um meteorito que se partiu após o impacto com a superfície da Terra. A maior cratera, que é uma combinação de duas crateras menores, mede 217 m de comprimento, 111 m  de largura e 15 m de profundidade.

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Cratera de El'gygytgyn, Rússia -

O Lago El'gygytgyn está localizado dentro do Círculo Polar Ártico, no nordeste da Sibéria, e se formou há aproximadamente 3,6 milhões de anos a partir de uma cratera de impacto de asteroide.

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Cratera de Araguainha, Brasil -

A estrutura de impacto de Araguainha é facilmente identificável por satélites graças ao seu contorno circular com diâmetro de 40 km, situado na divisa dos estados de Mato Grosso e Goiás. Essa é considerada a maior cratera de impacto da América do Sul.

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Nördlinger Ries, Alemanha -

A Nördlinger Ries é uma cratera de impacto significativa localizada no oeste da Baviera e leste de Baden-Württemberg. Foi usada como local de treinamento para os astronautas da Apollo 14. A foto mostra a borda florestal sul da Nördlinger Ries.

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Cratera de Haughton, Canadá -

Acredita-se que a cratera Haughton, encontrada na Ilha Devon de Nunavut, tenha aproximadamente 39 milhões de anos, resultante de um impacto de asteroide que criou uma cratera de 23 km de largura.

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Cratera de Lappajärvi, Finlândia -

O Lago Lappajärvi, situado na região de Ostrobótnia, no sul da Finlândia, é um corpo de água que ocupa uma cratera de impacto de meteorito parcialmente erodida de Lappajärvi. Esta impressionante cratera, que se estende por 23 quilômetros, serve como lembrete de um evento que ocorreu há aproximadamente 76 milhões de anos.

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Cratera Chicxulub, México -

Localizada abaixo da Península de Yucatán, a cratera Chicxulub é o efeito secundário de uma tremenda colisão de asteroides que ocorreu há aproximadamente 66 milhões de anos, levando à extinção dos dinossauros. O destaque nesta foto da NASA, na parte noroeste da península, é uma tênue curva verde escura. Ela destaca os restos da cratera de impacto, que ocupa a posição de segunda maior globalmente.

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Evento de Tunguska, Rússia -

No ano de 1908, um meteorito penetrou na atmosfera da Terra, mas em vez de atingir o solo, detonou no ar. Este evento extraordinário ocorreu perto do rio Podkamennaya Tunguska e resultou em uma devastação generalizada. Embora nenhuma cratera visível tenha se formado, a explosão causou o achatamento de aproximadamente 80 milhões de árvores, afetando uma vasta área florestal que abrange 2.150 quilômetros quadrados. Fontes notáveis que fornecem informações sobre este incidente incluem a NASA, o Serviço Nacional de Parques, Smithsonian Magazine, Geopark Ries e EarthSky.

Fontes: (NASA) (National Park Service) (Smithsonian Magazine) (Geopark Ries) (EarthSky)

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