Sabesp usa fumaça e corante para buscar ligações clandestinas de esgoto na Baixada Santista

Em época de chuvas fortes, como o verão, o excesso de água nas redes de esgoto pode causar vazamentos e transbordo de rejeitos na rua, segundo a companhia

© Getty Images

Brasil SANEAMENTO-SP 14/01/25 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Sabesp vai fazer testes com fumaça e corantes nas redes pluviais em bairros de Itanhaém e Guarujá, na Baixada Santista, a partir desta terça-feira (14). O objetivo é procurar ligações clandestinas para escoamento da água de chuvas na rede de esgoto, o que sobrecarrega os sistemas de coleta e tratamento.

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Em época de chuvas fortes, como o verão, o excesso de água nas redes de esgoto pode causar vazamentos e transbordo de rejeitos na rua, segundo a companhia. Segundo a Sabesp, os testes vão até 24 de janeiro, mas o cronograma pode ser alterado por causa de chuvas. Serão equipes de quatro ou cinco profissionais em cada trecho, que pode ocupar uma quadra ou abranger duas ou três ruas.

Em Itanhaém, os técnicos farão testes com fumaça no Jardim Regina. Ela é injetada por um equipamento chamado insuflador em poços de visita -bueiros- da rede pluvial. Se o material aparecer em ralos, pias, tanques, por exemplo, indica a ligação errada. O material para a fumaça é um destilado médio hidrotratado, inofensivo à saúde e usado há 15 anos nesse tipo de teste.

Ao detectar a fumaça, deve abrir as janelas e chamar os profissionais. Em Itanhaém, os testes com fumaça começam nesta terça na rua Milton Martins Poitena, esquina com a Avenida Mário Covas, no Jardim Regina, em Itanháem.Cada teste de fumaça é realizado a cada 150 a 200 metros e dura, em média, de 5 a 10 minutos.

"É importante destacar que o teste é gratuito e não há qualquer cobrança de taxas. Caso vazamentos sejam identificados, a Sabesp irá elaborar um relatório e orientar a população sobre os reparos necessários, além de formalizar a situações junto à prefeitura", disse, em comunicado, a companhia.

Já Guarujá vai ter testes com corante, despejado no vaso sanitário e em pias, por exemplo, com material igualmente inofensivo à saúde e que não mancha roupas. A ação vai acontecer no bairro Enseada. Cada teste leva de 15 a 20 minutos.

São usados materiais de várias cores para diferenciar os locais de vistoria. Os técnicos, então, observam se o corante vai chegar a algum dos pontos da rede pluvial monitorados. Segundo a companhia, atividades como lavar roupas e louça não são afetadas, e o funcionamento do sistema de esgoto continua normal.

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