Equipe de Trump questiona voto e cobra lealdade de funcionários da Casa Branca

Segundo uma fonte interna ouvida pela Associated Press, alguns funcionários começaram a se preparar para demissões desde que os questionamentos iniciaram

© <p>Getty Images</p>

Mundo TRUMP-GOVERNO 14/01/25 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Funcionários da equipe do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, têm questionado servidores públicos de carreira que trabalham no Conselho Nacional de Segurança (NSC, na sigla em inglês) da Casa Branca acerca de seu voto em 2024 e suas convicções políticas.

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Segundo uma fonte interna ouvida pela Associated Press, alguns funcionários começaram a se preparar para demissões desde que os questionamentos iniciaram. Antes disso, boa parte dos servidores já havia recebido a confirmação de que seriam mantidos nos cargos mesmo com o novo governo.

Trump nomeou o deputado da Flórida Mike Waltz para assumir a pasta. Waltz já sinalizou publicamente sua intenção de trocar toda a equipe do órgão por pessoas que declaram apoiar a agenda do republicano.

O atual conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, afirmou que a equipe de transição de Trump não comunicou nenhum tipo de abordagem ou planejamento para fazer algo do tipo. Sullivan ressaltou o perfil patriota dos funcionários e afirmou que muitos deles foram herdados inclusive do primeiro mandato de Trump.

Grande parte desses funcionários são especialistas que foram emprestados de outras agências federais, como a CIA, o FBI e o Departamento de Estado. Caso fossem removidos do NSC, voltariam para seus órgãos de origem.

Segundo a fonte interna, a verificação dos servidores começou na semana passada. No mesmo período, Waltz afirmou publicamente querer que o NSC seja composto por pessoal que esteja "100% alinhado com a agenda do presidente".

"Estamos trabalhando no nosso processo para garantir as autorizações e na transição agora", disse Waltz. "Nossa equipe sabe quem queremos retirar das agências, estamos fazendo essas solicitações, e, no caso dos designados temporários, todos vão voltar."

O atual líder da pasta, Sullivan, disse que quando os funcionários "são selecionados para vir, eles não são selecionados com base em sua filiação política ou suas opiniões políticas, eles são selecionados com base em sua experiência e capacidade e, portanto, temos uma diversidade real de pessoas em termos de suas visões, suas opiniões, suas origens".

O deputado da Virgínia Gerry Connolly, principal democrata do Comitê de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara, afirmou que a verificação da equipe de Trump "ameaça nossa segurança nacional e nossa capacidade de responder rápida e efetivamente às ameaças globais contínuas e muito reais em um mundo perigoso".

 

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