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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O chefe das Forças de Defesa de Israel, general Herzi Halevi, renunciou ao cargo nesta terça-feira (21) e alegou que tinha responsabilidade pelo "fracasso" de 7 de outubro de 2023.
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General alegou que Exército falhou em defender israelenses durante a ofensiva do Hamas. O ataque terrorista surpresa no sul de Israel deixou mais de mil mortos e iniciou uma guerra que durou mais de 15 meses.
Halevi pediu para ser dispensado das operações militares em 6 de março. Em carta, ele afirmou que o Exército israelense não foi bem-sucedido em parar o ataque.
Renúncia ocorre três dias após início de acordo de cessar-fogo. Até o momento, três reféns foram trocadas por 90 prisioneiros palestinos. A expectativa é de que outras quatro reféns sejam entregues a Israel no próximo sábado.
"Reconhecendo minha responsabilidade pelo fracasso do Exército em 7 de outubro. Em um momento em que o Exército está registrando sucessos significativos em todas as frentes e um novo acordo de libertação de reféns está em andamento, peço para ser dispensado de minhas funções em 6 de março de 2025", disse Herzi Halevi, em carta de renúncia.
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