Preço do Oscar: Quanto custaram os indicados ao prêmio de Melhor Filme deste ano?

O Oscar de 2025 está chegando, e a corrida para Melhor Filme está mais competitiva do que nunca. Mas, enquanto o público e os críticos estão falando sobre qual filme levará para casa o cobiçado prêmio, há outra pergunta na mente de muitos: quanto custou para levar essas obras-primas cinematográficas para as telonas?

De efeitos especiais de cair o queixo a elaborados cenários, os orçamentos por trás dos indicados a Melhor Filme são tão variados quanto os próprios filmes. Alguns diretores conseguiram esticar cada dólar, enquanto outros não pouparam despesas em sua busca pela perfeição. Curioso sobre quais filmes lideraram o ranking de gastos e como eles se saíram nas bilheterias? Clique para descobrir os impressionantes (e às vezes surpreendentes) detalhamentos financeiros por trás dos filmes mais comentados deste ano.

Todos os números estão em dólares americanos. Os orçamentos e as estatísticas de bilheteria são de acordo com o IMDb no momento da redação deste artigo.

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NL Beeld / Alile Dara Onawale

'Ainda Estou Aqui' (2024)

'Ainda Estou Aqui' é o primeiro filme brasileiro indicado ao Oscar de Melhor Filme. E é também o que tem o menor orçamento estimado de produção: apenas US$ 1,35 milhão. O filme também foi indicado a Melhor Longa-Metragem Internacional, com a aclamada atriz brasileira Fernanda Torres concorrendo a Melhor Atriz.

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'Ainda Estou Aqui' (2024)

O filme conta a história de Eunice (Fernanda Torres), que estudou Direito e se reinventou como uma das mais importantes ativistas dos Direitos Humanos no Brasil depois do assassinato de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar em 1971. A produção poderosa e comovente é baseada na biografia do escritor Marcelo Rubens Paiva e retrata a história de sua família durante o regime militar. Helicóptero, veículos militares, carros da época, figurino e uma trilha sonora de tirar o fôlego dão base para o emocionante filme.

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'Ainda Estou Aqui' (2024)

Dirigido por Walter Salles, o filme atraiu grandes multidões ao redor do mundo e já arrecadou cerca de US$ 15 milhões em bilheteria. Número este que não para de crescer, já que as salas de exibição estão sempre lotadas e cada vez mais cinemas estrangeiros exibem o filme.

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'Anora' (2024)

O vencedor da Palma de Ouro 'Anora' espelha seu personagem principal briguento tanto em espírito quanto em produção. Com um orçamento estimado de apenas US$ 6 milhões, o diretor Sean Baker supostamente fez o que foi preciso para dar vida ao projeto.

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'Anora' (2024)

Isso incluiu escalar atores não profissionais para papéis principais, filmar em restaurantes de Coney Island e capturar imagens de guerrilha de nova-iorquinos em seu ambiente natural.

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'Anora' (2024)

Este se tornou o filme de maior bilheteria de Baker, arrecadando US$ 34,6 milhões em todo o mundo. Esse sucesso ressalta o compromisso de longa data do diretor em provar que a produção cinematográfica de baixo orçamento ainda pode ser poderosamente criativa e impactante, assim como visto em seus aclamados trabalhos anteriores, como 'Projeto Flórida' (2017).

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'O Brutalista' (2024)

A história arrebatadora de um arquiteto húngaro ganhou vida em um épico, ambicioso e impressionantemente acessível filme. Com mais de três horas de duração, o longa foi feito por meros US$ 10 milhões.

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'O Brutalista' (2024)

O diretor Brady Corbet explicou à Variety que os custos de produção foram mantidos baixos ao filmar na Hungria em vez dos EUA. O filme se passa na Filadélfia dos anos 1940, então Corbet precisava de um local que pudesse substituir o bairro de Kensington, conhecido por suas chaminés e armazéns.

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'O Brutalista' (2024)

Comparado a outros indicados a Melhor Filme, 'O Brutalista' teve um desempenho abaixo do esperado nas bilheterias, tendo uma arrecadação global de US$ 11,7 milhões.

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'A Substância' (2024)

Feito com US$ 17,5 milhões, o longa-metragem teve um orçamento relativamente baixo para os padrões de Hollywood, especialmente devido ao uso extensivo de próteses, maquiagem e efeitos especiais.

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'A Substância' (2024)

O ousado filme de terror corporal de Coralie Fargeat se tornou o lançamento de maior bilheteria da Mubi, arrecadando cerca de US$ 76,75 milhões em todo o mundo. Esse sucesso ajudou a empresa a se posicionar ao lado de outras distribuidoras de arte proeminentes, como A24 e Neon.

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'A Substância' (2024)

O filme ganhou força por meio do boca a boca e das mídias sociais, com o público compartilhando reações às cenas de horror corporal e pedindo que outros evitassem spoilers. Além disso, o próprio esforço publicitário de Demi Moore, ao lado da co-estrela Margaret Qualley, desempenhou um papel fundamental na promoção do filme no Reino Unido e nos EUA.

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'Nickel Boys' (2024)

Produzido com um orçamento estimado em mais de US$ 20 milhões, o filme foi gravado em primeira pessoa, uma escolha que aumentou os custos devido à complexidade adicional de filmar cada cena.

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'Nickel Boys' (2024)

Baseado no romance vencedor do Prêmio Pulitzer 'The Nickel Boys' de Colson Whitehead, os custos de produção provavelmente foram motivados por despesas relacionadas à garantia dos direitos da adaptação cinematográfica, bem como pelos figurinos, cenários e veículos de época necessários para retratar autenticamente a vida na Flórida dos anos 1960.

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'Nickel Boys' (2024)

A abordagem ousada e estilística do diretor RaMell Ross foi amplamente elogiada por imergir o público de uma forma que proporciona a poderosa experiência de "se colocar no lugar de outra pessoa". No entanto, os resultados de bilheteria, até o momento, não corresponderam à aclamação da crítica, com uma arrecadação mundial de US$ 1,7 milhão.

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'Emilia Pérez' (2024)

Com um orçamento estimado de US$ 26 milhões, o filme — ambientado no México, mas filmado inteiramente na França, principalmente em estúdios de Paris — alcançou um sucesso inesperado, arrecadando US$ 11,4 milhões em todo o mundo, apesar de enfrentar críticas sobre sua autenticidade cultural.

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'Emilia Pérez' (2024)

Em meio a uma reação negativa significativa, principalmente do público latino-americano, por retratar a cultura mexicana através de uma lente europeia, o diretor Jacques Audiard defendeu sua decisão, argumentando que foi uma escolha criativa, pois ele queria trabalhar com sua equipe regular e ter maior controle sobre o espaço e a iluminação.

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'Emilia Pérez' (2024)

Embora os números exatos não sejam amplamente divulgados, acredita-se que os orçamentos de marketing tenham desempenhado um papel fundamental no sucesso do filme, garantindo, em última análise, indicações ao Oscar. Isso ocorreu apesar das críticas por sua representação de personagens transgêneros e latinos, que muitos consideraram fora de sintonia.

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'Conclave' (2024)

Baseado no romance de Richard Harris de 2016, o filme foi produzido com um orçamento estimado de US$ 20 milhões — um valor surpreendentemente baixo considerando o elenco repleto de estrelas e a elaborada recriação dos jardins do Vaticano e da Capela Sistina, onde o conclave acontece.

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'Conclave' (2024)

O filme cativou críticos e público com suas cenas marcantes de cardeais em vestes cerimoniais e rituais, oferecendo um vislumbre de uma das instituições mais secretas do mundo. Ele chegou a atingir uma estimativa de bilheteria mundial bruta de US$ 82,4 milhões.

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'Conclave' (2024)

Para a recriação da Capela Sistina, a designer de produção Suzie Davies teve a sorte de encontrar uma réplica das paredes da capela no famoso Cinecittà Studios. Ela só teve que consertar alguns danos causados ​​por ratos e usar computação gráfica para recriar o teto icônico.

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'Um Completo Desconhecido' (2024)

Em terceiro lugar está o filme biográfico de Bob Dylan, que retrata os primeiros anos do lendário músico como um desconhecido de 19 anos chegando à Nova York dos anos 1960. O filme foi produzido com um orçamento estimado de US$ 65 milhões.

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'Um Completo Desconhecido' (2024)

Especialistas argumentam que grande parte do orçamento foi destinada ao elenco repleto de estrelas, incluindo Timothée Chalamet como Bob Dylan, além de comprar os direitos das músicas de Dylan e capturar uma vibração autêntica dos anos 60 por meio de cenários e locais reais.

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'Um Completo Desconhecido' (2024)

Os fãs elogiaram o filme por escolher uma abordagem mais autêntica em vez de depender de inteligência artificial para recriar esses elementos. O filme supostamente arrecadou uma bilheteria mundial de US$ 75 milhões.

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'Wicked' (2024)

Recriar a terra mágica de Oz não sai barato. A primeira parte de 'Wicked' teve um custo de produção estimado de US$ 150 milhões. Dizem que a Universal gastou um total de US$ 350 milhões em ambos os filmes, com a segunda parte programada para ser lançada em novembro de 2025.

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'Wicked' (2024)

Com cenários elaborados, efeitos especiais e um elenco repleto de estrelas, o filme atingiu marcos impressionantes. Ele arrecadou US$ 717,4 milhões em todo o mundo, tornando-se o filme de Oz de maior bilheteria, a adaptação de filme musical de maior bilheteria de todos os tempos e o quinto filme de maior bilheteria de 2024.

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'Wicked' (2024)

Em novembro de 2024, relatos online alegaram que Ariana Grande recebeu US$ 15 milhões para interpretar Glinda, a Bruxa Boa, no musical de duas partes, enquanto Cynthia Erivo ganhou US$ 1 milhão por seu papel como Elphaba, a Bruxa Má do Oeste. No entanto, um porta-voz da Universal Pictures negou essas alegações, afirmando que não havia disparidade salarial entre as duas protagonistas.

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'Duna: Parte 2' (2024)

A segunda parte do épico de ficção científica leva o primeiro lugar como o mais caro indicado a Melhor Filme deste ano, com um orçamento de produção estimado em US$ 190 milhões. Relatórios sugerem que 'Duna: Parte 2' teve um orçamento ainda maior do que seu antecessor, 'Duna' (2021), que foi feito por US$ 165 milhões.

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'Duna: Parte 2' (2024)

A saga expande seu elenco repleto de estrelas com a adição de Austin Butler e Florence Pugh ao lado de Timothée Chalamet e Zendaya. Com uma arrecadação mundial de US$ 714 milhões, os críticos compararam o sucesso do filme ao de certos filmes da Marvel. De acordo com a Forbes, filmes como 'As Marvels' (2023) tiveram um orçamento líquido de US$ 219,8 milhões e um retorno bruto de US$ 274,8 milhões.

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'Duna: Parte 2' (2024)

O filme recebeu ótimas críticas e foi descrito como "o épico de ficção científica definitivo de uma geração". Os espectadores ficaram igualmente impressionados com a construção do mundo em 'Duna: Parte 2', notando que a atenção aos detalhes deixou claro onde cada dólar do orçamento foi gasto.

Fontes: (IMDb) (Variety) (BBC) (Collider) (The Hollywood Reporter) (ScreenRant) (The New York Post)

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