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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a prisão de Mahmoud Khalil, ativista pró-Palestina e ex-aluno da Universidade de Columbia, foi "apenas a primeira de muitas" e que sua administração continuará tomando medidas contra manifestantes que considera "radicais".
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Segundo o The Wall Street Journal, Trump disse que sua administração não permitirá que "agitadores pagos" promovam o que chamou de "atividades pró-terroristas" em universidades americanas. "Estamos identificando essas pessoas e vamos detê-las e deportá-las para que nunca mais voltem", declarou o presidente.
Trump reforçou que os Estados Unidos não podem ser um "santuário para simpatizantes do Hamas", referindo-se a Khalil como um "estudante estrangeiro radical". O Departamento de Segurança Interna confirmou que a prisão de Khalil ocorreu com base em ordens executivas assinadas por Trump que ampliam as medidas contra o antissemitismo.
Segundo a Fox News, a Casa Branca suspendeu US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,34 bilhões) em financiamento federal para a Universidade de Columbia, alegando que a instituição "falhou em controlar o antissemitismo em seu campus". A medida faz parte de um esforço maior do governo Trump para pressionar universidades a coibir protestos pró-Palestina.
A prisão de Khalil gerou forte reação em Nova York, onde centenas de manifestantes saíram às ruas nesta segunda-feira (10) para exigir sua libertação. De acordo com a agência de notícias Reuters, a manifestação foi organizada por grupos de direitos civis, que acusam o governo de criminalizar o ativismo político e restringir a liberdade de expressão.
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A advogada de Khalil, Amy Greer, afirmou ao The Washington Post que a prisão de seu cliente foi baseada em acusações infundadas e que ele não foi formalmente acusado de nenhum crime. Greer também ressaltou que Khalil possui um "green card" e que agentes federais revogaram sua autorização de residência apenas após sua detenção.
A situação segue em debate nos tribunais. Segundo a CNN, um juiz federal bloqueou temporariamente a deportação de Khalil e marcou uma audiência para quarta-feira (12), onde seu caso será reavaliado.
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