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Israel recusa que ajuda a Gaza possa "dar poder ao Hamas"

Durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, ao lado da Alta Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, Sa'ar explicou que a ajuda será distribuída de forma a evitar que o grupo islamita palestino, que governa Gaza, a utilize para seus próprios fins financeiros

Durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, ao lado da Alta Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, Sa'ar explicou que a ajuda será distribuída de forma a evitar que o grupo islamita palestino, que governa Gaza, a utilize para seus próprios fins financeiros

© Lusa

Mundo Médio Oriente 24/03/25 POR Notícias ao Minuto

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, afirmou nesta segunda-feira que a distribuição de ajuda humanitária em Gaza será feita de forma diferente a partir de agora, com o objetivo de "não dar poder ao Hamas". Durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, ao lado da Alta Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, Sa'ar explicou que a ajuda será distribuída de forma a evitar que o grupo islamita palestino, que governa Gaza, a utilize para seus próprios fins financeiros.

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Sa'ar defendeu o bloqueio total à entrada de ajuda humanitária desde o início do mês, afirmando que permitir o acesso à ajuda resultaria em sua apropriação pelo Hamas. O ministro citou o artigo 23 da Convenção de Genebra, que permite que a entrega de ajuda humanitária seja condicionada caso favoreça os esforços militares ou econômicos do inimigo.

Apesar disso, Sa'ar lembrou que cerca de 25 mil caminhões com ajuda humanitária conseguiram entrar em Gaza durante o cessar-fogo. No entanto, o Hamas se queixou de que Israel não cumpriu integralmente as remessas acordadas, como o envio de casas pré-fabricadas, com um número muito abaixo do solicitado.

A UNICEF também informou que os preços nos mercados de Gaza dispararam, com itens básicos como um saco de 5 quilos de batatas chegando a custar cerca de 100 dólares. O bloqueio da ajuda humanitária foi interpretado como uma estratégia de Israel para pressionar o Hamas a atender às exigências israelenses, incluindo o prolongamento do cessar-fogo e a libertação de reféns.

O cessar-fogo iniciado em 2 de março não resultou na segunda fase, que visava um fim duradouro das hostilidades e a libertação de reféns. As negociações para essa fase falharam, e Israel retomou os bombardeios, o que resultou na morte de centenas de palestinos. 

Leia Também: Israel mata novo líder do Hamas em ataque a hospital na Faixa de Gaza

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