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Homem procura Justiça após acumular R$ 169 mil no 'Tigrinho' e não receber

Um homem acumulou R$ 169 mil no "Jogo do Tigrinho" e dinheiro ficou retido

Um homem acumulou R$ 169 mil no "Jogo do Tigrinho" e dinheiro ficou retido

© Reprodução / Redes Sociais

Brasil Jogos de Azar 24/03/25 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um homem acumulou mais de R$ 169 mil no "Jogo do Tigrinho" no Distrito Federal, mas não conseguiu resgatar o dinheiro. Segundo a Defensoria Pública, que acionou a Justiça sobre a situação, a plataforma pedia que ele depositasse mais valores para conseguir sacar o prêmio.

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Um homem acumulou R$ 169 mil no "Jogo do Tigrinho" e dinheiro ficou retido. Segundo a Defensoria Pública do Distrito Federal, a plataforma alegou que ele deveria depositar mais dinheiro para subir de categoria e então conseguir fazer o resgate do montante.

Retenção do prêmio é comum, segundo Defensoria Pública. Em nota, o órgão explicou que as empresas responsáveis pela plataforma "agem da mesma maneira". Eles permitem que "os usuários ganhem créditos em reais e prometem o saque desses valores", mas "retêm o saldo existente com base em algum pretexto" e "condicionam a liberação do valor retido ao pagamento de novas quantias via PIX". No entanto, mesmo após o depósito do usuário, as empresas mantém o valor retido.

"É nosso dever proteger os consumidores que se encontram em situações como essa, auxiliando as vítimas a buscarem reparação pelos prejuízos financeiros suportados e garantindo seus direitos", firmou Celestino Chupel, defensor público-geral.

Jogo do Tigrinho é alvo de polêmicas no Brasil. Além de atrair pessoas já endividadas comprometendo a renda de diversas famílias, a plataforma também é acusada de golpes.

A publicidade é toda voltada para a obtenção de lucros financeiros, sem nenhum limitador. A partir daí, verifica-se a imposição de bloqueios arbitrários e objeções que não foram anunciadas previamente. As plataformas agem de forma fraudulenta para garantir novos depósitos e, como consequência, mantêm os usuários presos a elas na esperança de realizar os saques prometidos.

Antônio Carlos Cintra, defensor público

A reportagem entrou em contato com a PG Soft Games, responsável pelo jogo, que tem sede em Malta. O espaço será atualizado se houver manifestação.

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