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Réu por estelionato, Nego Di lança biografia chamada 'Volta por $ima'

Nego Di está em liberdade provisória desde novembro do ano passado

Réu por estelionato, Nego Di lança biografia chamada 'Volta por $ima'
Notícias ao Minuto Brasil

17/03/25 21:12 ‧ Há 4 Horas por Folhapress

Fama Humorista

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-BBB Nego Di, réu por estelionato e fraude eletrônica, está lançando sua biografia com direito a um cifrão no título: "Volta por $ima".

 

Nego Di está em liberdade provisória desde novembro do ano passado, quando recebeu habeas corpus após quatro meses preso preventivamente em Canoas (RS). Ele é acusado de lesar mais de 370 clientes de sua loja virtual, via eletrodomésticos vendidos e nunca entregues (nem ressarcidos).

Para realizar o sonho de publicar sua biografia, Nego Di contratou a publisher Carol Diaz, que tem clientes como Sonia Abrão, Rodriguinho e Samara Felippo.

"A vida não é apenas cancelamento. Há muito mais para se deixar no mundo, como uma grande construção de legado", diz Nego Di em nota enviada à imprensa para divulgar o livro.

"As pessoas não podem decidir quando as outras têm que se calar ou não. A internet e o mundo precisam ser uma democracia. Se eu quiser falar, tenho que poder ter voz", diz ele, que é proibido pelo Superior Tribunal de Justiça de frequentar as redes sociais.

A decisão faz parte das medidas cautelares que foram impostas ao acusado nas condições do habeas corpus. Nego Di tinha mais de sete milhões de seguidores quando foi preso. A Justiça entende que ele teria usado a própria imagem para aumentar o alcance dos anúncios de sua loja virtual, a Tadizuera.

Ele também teve o passaporte recolhido, está proibido de viajar e mudar de endereço sem autorização judicial e é obrigado a comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades.

RELEMBRE O CASO

Nego Di e seu sócio, Anderson Boneti, preso desde julho de 2023, são acusados de criar um esquema de fraude através da loja virtual Tadizuera, que vendia eletrodomésticos e eletrônicos. Mais de 370 supostas vítimas teriam comprado produtos como televisores, celulares e aparelhos de ar condicionado, que nunca foram entregues nem ressarcidos. Os crimes teriam ocorrido entre 18 de março e 26 de julho de 2022.

A apuração da Polícia Civil indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Nego Di na época passavam de R$ 5 milhões.

Em dezembro, a Justiça do Rio Grande do Sul autorizou o acusado a mudar de estado, para Santa Catarina. Ele vive atualmente em um bairro nobre de Florianópolis.

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