"Nada heroico". Neto de JFK fala sobre desclassificação dos documentos

As opiniões na família Kennedy 'dividem-se' sobre a desclassificação de documentos sobre os homicídios de John F. Kennedy e do seu irmão, Robert F. Kennedy. Se, por um lado, há quem elogie a atitude do presidente Donald Trump, há também quem sublinhe que a situação é uma manobra à qual os envolvidos não podem "agir".

© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images

Mundo EUA Há 6 Horas POR Notícias ao Minuto Brasil

A desclassificação de arquivos sobre os assassinatos de John F. Kennedy (JFK), Robert F. Kennedy (RFK) e Martin Luther King Jr. continua sendo assunto de destaque, embora, por enquanto, nenhuma informação tenha sido divulgada.

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Além da família do ativista pelos direitos civis Martin Luther King Jr., a possibilidade de acesso a detalhes sobre esses homicídios também afeta a família Kennedy.

Por um lado, Robert F. Kennedy Jr., filho do ex-procurador-geral dos Estados Unidos Robert F. Kennedy e sobrinho de JFK, ficou satisfeito com a decisão. No entanto, outros membros da família não tiveram a mesma reação.

Enquanto a família de Martin Luther King Jr. aguarda que Trump lhes conceda acesso às informações antes de "revelar tudo", como ele mesmo prometeu ao anunciar a desclassificação, há quem na família Kennedy critique o ex-presidente, acusando-o de usar os assassinatos para obter "vantagens políticas" – mesmo envolvendo quem já não está vivo.

"A verdade é muito mais triste do que o mito – uma tragédia que não precisava ter acontecido. Não faz parte de um grande esquema inevitável", escreveu Jack Schlossberg, neto de JFK, na rede social X (antigo Twitter). "A desclassificação está usando JFK como uma ferramenta política, quando ele não está aqui para se defender. Não há nada de heroico nisso", afirmou.

Por outro lado, Robert F. Kennedy Jr., que desistiu de sua candidatura à Casa Branca em apoio a Trump, elogiou o atual presidente por essa iniciativa. "Estou muito grato ao presidente Trump", disse RFK Jr. aos jornalistas, acrescentando: "Acho que essa é uma grande medida, porque precisamos de mais transparência no nosso governo, e ele está cumprindo sua promessa de que o governo dirá a verdade ao povo americano sobre tudo".

O ex-presidente norte-americano John F. Kennedy foi assassinado em 1963, e seu irmão, Robert F. Kennedy, em 1968.

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