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MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) - Parte do teto da Igreja São João de Deus, localizada em Cachoeira (BA) desabou no início da noite de domingo (23). O templo, tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), estava sem funcionar e não houve feridos, de acordo com a Defesa Civil.
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O Iphan não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre o desabamento e as providências a serem tomadas.
A igreja, construída em 1729, necessita de restauro, segundo Pedro Erivaldo, coordenador da Defesa Civil de Cachoeira. O desabamento ocorreu por volta das 18h.
Na manhã seguinte, a Defesa Civil realizou uma vistoria no local e orientou a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira, responsável pela igreja, a encaminhar o pedido de restauro aos órgãos competentes.
A Diocese de Cruz das Almas informou que, em abril de 2024, a paróquia Nossa Senhora do Rosário já havia notificado a provedoria da Santa Casa sobre a situação estrutural do templo e suspendeu as celebrações que aconteciam no local. A paróquia também aconselhou o fechamento total da igreja e a retirada das imagens sacras.
O documento com as notificações, segundo a Diocese, teria sido recebido pela provedoria da Santa Casa em 24 de abril de 2024. O mesmo documento foi encaminhado e recebido pelo escritório do Iphan em Cachoeira, pela Câmara de Vereadores e pela Cúria Diocesana.
A Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira também não se posicionou.
Há cerca de 20 dias, o forro do teto da Igreja e Convento de São Francisco desabou e causou a morte de uma turista, além de cinco pessoas terem ficado feridas. Somente em Salvador, oito igrejas estão interditadas.
Nesta segunda-feira (24), um incêndio atingiu a Câmara Municipal de Salvador, tombada pelo Iphan. O fogo afetou o telhado sobre o Salão Nobre e as salas de comissões do prédio, que é do século 17. Não houve feridos.
A Câmara informou que, por cautela, todo o prédio foi interditado até a equipe de manutenção realizar os trabalhos técnicos necessários e a perícia identificar as causas do incêndio.
As sessões ordinárias foram transferidas para o auditório do Centro de Cultura da Câmara, que fica em um anexo do outro lado da Praça Municipal, próximo ao Elevador Lacerda. Até a reabertura, funcionários serão relocados para outros espaços ou vão trabalhar em regime de home office.