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Ofensiva em Gaza deixa mais de 47 mil palestinos mortos e 111 mil feridos

De acordo com o comunicado, o levantamento inclui 122 corpos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas, sendo 62 recuperados de escombros, além de 341 feridos adicionais

Ofensiva em Gaza deixa mais de 47 mil palestinos mortos e 111 mil feridos
Notícias ao Minuto Brasil

20/01/25 11:15 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto Brasil

Mundo Médio Oriente

Um novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, revelou que mais de 47 mil palestinos foram mortos e 111 mil ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense em 7 de outubro de 2023. Os números foram atualizados nesta segunda-feira (20), um dia após a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas.

 

De acordo com o comunicado, o levantamento inclui 122 corpos que chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas, sendo 62 recuperados de escombros, além de 341 feridos adicionais. O Ministério também destacou que ainda há vítimas soterradas e corpos em vias públicas, dificultando o acesso das equipes de resgate devido à destruição generalizada.

"As ambulâncias e equipes de Proteção Civil não conseguem chegar a muitas das áreas afetadas, o que faz temer que o número de vítimas seja ainda maior", alertaram as autoridades do enclave palestino.

Cessar-fogo e trocas de reféns O acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor no domingo, já resultou na libertação de três reféns israelenses, sequestrados nos ataques de 7 de outubro, e 90 prisioneiros palestinos, incluindo 69 mulheres e 21 menores.

A ofensiva israelense foi lançada em retaliação aos ataques do Hamas, que deixaram cerca de 1.200 mortos em Israel e resultaram no sequestro de mais de 200 reféns. Desde o início do conflito, mais de 850 palestinos também foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental por forças israelenses ou ataques de colonos.

Desafios humanitários As autoridades em Gaza alertam para o agravamento da crise humanitária, com milhares de civis ainda enfrentando condições extremas devido ao bloqueio e à destruição de infraestrutura essencial. Apesar do cessar-fogo, a situação continua tensa, e organizações internacionais pedem esforços urgentes para aliviar o sofrimento da população.

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