Vai-Vai fecha carnaval de São Paulo com 'passeio' por obra e vida de Zé Celso
No sambódromo, fotografias, fantasias e carros alegóricos em homenagem ao dramaturgo que rompeu tradições clássicas da dramaturgia.
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© Getty Images
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Brasil Carnaval
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Quem nunca viu o samba amanhecer, vai no Bexiga pra ver". Foi com esses versos que o Vai-Vai encerrou o desfile em homenagem ao dramaturgo José Celso Martinez, o Zé Celso, morto em um incêndio em 2023, já com o sol nascendo.
Zé e Vai-Vai tem uma relação profunda com o bairro do Bixiga, no centro de São Paulo. Ali foi fundado o Teatro Oficina, que rompeu os limites tradicionais do teatro brasileiro. Nos mesmos quarteirões, nasceu a maior campeã das escolas de samba de São Paulo.
No sambódromo, fotografias, fantasias e carros alegóricos em homenagem ao dramaturgo que rompeu tradições clássicas da dramaturgia. O desfile "passeou" pela obra do autor na alas e encerrou dentro do tempo delimitado, com comemorações ao fechar dos portões.
A escola não tem uma sede desde 2021, quando foi desapropriada e demolida para a construção da estação Praça 14 Bis, da futura linha 6-laranja do metrô, a Vai-Vai realizou seus ensaios nas ruas e empolgou os moradores do Bixiga.
Entre os destaques, a rainha de bateria Luciana Gimenez, à frente da "Pegada de Macaco", como é conhecida a bateria do Vai-Vai, escola com 95 anos de tradição com 15 títulos do carnaval paulistano.
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