É importante que nos Brics a gente fortaleça o multilateralismo e o comércio, diz Lula
Ele falou a jornalistas em Montevidéu, onde foi para acompanhar a posse do novo presidente uruguaio, Yamandú Orsi.

© Getty

Economia BRICS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, neste sábado, 1, um fortalecimento do multilateralismo e do comércio internacional por meio do Brics. Ele falou a jornalistas em Montevidéu, onde foi para acompanhar a posse do novo presidente uruguaio, Yamandú Orsi.
\"Estou convidando todos esses países que estão aqui, Uruguai, Colômbia, México, para participar dos Brics no Brasil. Embora não sejam membros fixos, é importante que esses países participem porque é um momento de fazer um debate com o mundo inteiro. É importante que nessa reunião dos Brics a gente fortaleça de verdade duas coisas importantes: o multilateralismo e o comércio\", declarou o petista.
Lula também defendeu o fortalecimento de grupos de países como o Mercosul. \"Não podemos ficar procurando saída individual para cada país porque não existe possibilidade. O mundo está dividido em blocos, e quem está mais organizado pode mais, quem está mais organizado vende mais. O acordo que fizemos com a União Europeia não é um acordo qualquer, é um acordo que envolve praticamente 800 milhões de pessoas, é um acordo que envolve trilhões de dólares\", disse o presidente brasileiro.
\"Se esse acordo der certo, se esse acordo crescer, vai beneficiar todos os países da América do Sul, todos os países da Unasul, todos os países do Mercosul e todos os países da União Europeia. É apenas uma questão de nos compreendermos que nós precisamos estar juntos\", disse Lula.
Leia Também: Milei ameaça sair do Mercosul e assinar acordo de comércio livre com EUA