Conselheiro de Trump compara Zelensky a "ex-namorada que quer discutir"
O responsável considerou ainda que Zelensky tinha "estragado tudo".
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© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images
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Mundo EUA
O conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, Michael Waltz, comparou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a "uma ex-namorada que quer discutir tudo o que disseste há nove anos", na sequência do confronto de sexta-feira entre os chefes de Estado.
"Ele está claramente concentrado na crença de que precisa de verificar os factos e de corrigir todas as nuances. É como uma ex-namorada que quer discutir tudo o que disseste há nove anos, em vez de avançar com a relação", disse o responsável, numa entrevista à rádio Breitbart, no sábado.
Waltz atirou ainda que Zelensky tinha "estragado tudo".
Recorde-se que, numa acesa troca de palavras perante as câmaras, Donald Trump e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, acusaram Volodymyr Zelensky de recusar negociações de paz com a Rússia e de não estar suficientemente grato pela ajuda norte-americana.
Trump’s national security advisor humiliates Zelensky, comparing him to an annoying "ex-girlfriend"
— NEXTA (@nexta_tv) March 2, 2025
Waltz stated that the U.S. doubts Zelensky’s willingness to end the war and does not believe he is negotiating in good faith.
Michael Waltz said that America needs a Ukrainian… pic.twitter.com/UlYyylB4tA
O conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, Michael Waltz, comparou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a "uma ex-namorada que quer discutir tudo o que você disse há nove anos", após o confronto de sexta-feira entre os chefes de Estado.
"Ele está claramente focado na crença de que precisa verificar os fatos e corrigir todas as nuances. É como uma ex-namorada que quer discutir tudo o que você disse há nove anos, em vez de seguir em frente com o relacionamento", afirmou Waltz em entrevista à rádio Breitbart, no sábado.
Waltz ainda declarou que Zelensky "estragou tudo".
Durante um intenso embate diante das câmeras, Donald Trump e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, acusaram Volodymyr Zelensky de se recusar a negociar a paz com a Rússia e de não demonstrar gratidão suficiente pela ajuda dos Estados Unidos. A discussão resultou na saída prematura do presidente ucraniano da Casa Branca, sem assinar o acordo de minerais que o levou a Washington.
Horas depois, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, pediu que Zelensky se desculpasse. No entanto, em entrevista à emissora norte-americana Fox News, o líder ucraniano rejeitou o pedido, alegando que "não fez nada de errado".
Após o incidente, líderes da União Europeia, Canadá e outros países expressaram apoio público a Zelensky e reforçaram o apelo por uma paz "justa e duradoura" com a Rússia.
No sábado, o presidente ucraniano declarou que está disposto a assinar o acordo que concede aos Estados Unidos acesso aos minerais estratégicos da Ucrânia, apesar do fracasso das negociações na sexta-feira. No entanto, ele afirmou que esse acordo "não é suficiente" e que "os ucranianos devem saber que os Estados Unidos estão do [seu] lado".
Enquanto isso, 18 líderes mundiais estão reunidos neste domingo, em Londres, no Reino Unido, para uma cúpula internacional sobre defesa, com o objetivo de apresentar novas garantias de segurança para a Europa após o encontro entre Trump e Zelensky.
Além da França e da Ucrânia, a Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Tcheca, Polônia, Romênia e Turquia também estão representados.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, também participam do encontro.
A reunião antecede a cúpula extraordinária sobre a Ucrânia, agendada para quinta-feira, em Bruxelas.
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